quinta-feira, janeiro 31, 2008

PARA BAIXO NA TOCA DO COELHO


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Alice estava começando a ficar muito cansada de estar sentada ao lado de sua irmã e não ter nada para fazer: uma vez ou duas ela dava uma olhadinha no livro que a irmã lia, mas não havia figuras ou diálogos nele e “para que serve um livro”, pensou Alice, “sem figuras nem diálogos?”
Então, ela pensava consigo mesma (tão bem quanto era possível naquele dia quente que a deixava sonolenta e estúpida) se o prazer de fazer um colar de margaridas era mais forte do que o esforço de ter de levantar e colher as margaridas, quando subitamente um Coelho Branco com olhos cor-de-rosa passou correndo perto dela. (trecho de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol).
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.... Li Alice quando eu era pequeno. Bem pequeno. Imaginar alguém caindo, no interior de uma árvore, foi mágico e aterrorizante para o pequeno Ricardo. O tal vidrinho com líquido incerto fez Alice diminuir. O biscoito comido pela ingenuidade da criança a fez crescer. O coelho atrasado, admito, me irritava. O Chapeleiro Maluco, me fascinou. Uma fantástica leitura repetida tantas vezes. Vou ler outra vez!

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